Trabalhadores brasileiros estão entre os mais estressados do mundo. E é diante deste cenário que as recentes atualizações da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) entraram em vigor. A partir de agora,todas as empresas no Brasil passaram a ter uma obrigação legal: identificar e prevenir riscos psicossociais no ambiente de trabalho. A medida inclui fatores como estresse crônico, assédio moral, medo de punições, excesso de cobrança, falhas na comunicação e ambientes emocionalmente nocivos, reforçando a importância da saúde mental no contexto profissional.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade e ocupa o 2º lugar em casos de burnout. Um levantamento recente do ISMA-BR (International Stress Management Association) revela que mais de 70% dos trabalhadores brasileiros sofrem sintomas de estresse ocupacional.
“Esses riscos são silenciosos. Eles não aparecem nos relatórios financeiros, mas estão por trás da queda de produtividade, do aumento do turnover(taxa de entrada e saída de colaboradores de uma empresa) e de muitos processos trabalhistas”, afirma Sandra Costa, especialista em PNL, assistente social e consultora da NR-1.
A nova NR-1 exige que as empresas realizem um diagnóstico preciso dos riscos psicossociais, criando um plano de ação para prevenir danos à saúde mental dos colaboradores e garantir ambientes mais saudáveis e produtivos. Para muitas lideranças, um dos maiores desafios é saber por onde começar, como identificar os sinais e, principalmente, o que fazer depois que os dados forem levantados.
É nesse ponto que iniciativas como a da Pulse Pro – Soluções Corporativas ganham destaque. A consultoria, liderada por mulheres especialistas em saúde organizacional, liderança e comunicação corporativa, desenvolveu uma metodologia própria para mapear riscos psicossociais de forma humanizada e estratégica.
“A gente parte do ponto principal: as pessoas, porque são elas que movem qualquer negócio. Mapeamos as dores que em sua maioria são invisíveis, os pontos críticos e as oportunidades de melhoria. Depois disso, desenhamos treinamentos e intervenções que transformam a cultura organizacional com clareza e resultado”, explica Sandra, que complementa: “Cuidar da saúde emocional no trabalho é também uma vantagem em termos de competitividade. Não podemos esquecer que empresas emocionalmente saudáveis vendem mais, retêm talentos e constroem marcas mais fortes e humanas”. Conclui.
Ascom