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PodViva destaca o tratamento capilar com o especialista Elson Viana

A calvície é um problema que atinge principalmente os homens em diversas idades. A queda dos fios pode ocorrer por várias razões, desde questões genéticas, hormonais ou doenças. Para entender um pouco mais sobre esse assunto o PodViva entrevistou o médico especializado em Dermatologia e Cirurgia Dermatológica, Dr. Elson Viana.

De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), estima-se que cerca de 42 milhões de brasileiros já foram atingidos pela perda de cabelo. E por conta disso, muitos buscam o transplante capilar por motivos estéticos.

E segundo Dr. Elson Viana a procura pelo tratamento tem aumentado bastante, a técnica é conhecida como transplante ou implante capilar e ocorre através de uma cirurgia de restauração. O especialista explicou como funciona “No caso do transplante capilar, realizamos uma redistribuição de cabelos do próprio paciente, e isso impede que ocorra rejeição”, pontuou.

Para o procedimento, o cirurgião retira os folículos capilares (onde fica localizada a raiz do fio de cabelo) da região posterior e lateral da cabeça e transfere para outras áreas. Essas raízes crescem de forma permanente no seu novo local, exatamente como se estivessem ainda na região de origem.

Sobre o tempo da cirurgia e o pós operatório Dr. Elson foi enfático, “é sim um processo demorado, precisa de anestesia e uma equipe com multiprofissionais, mas é um procedimento simples e com relação ao pós operatório, o paciente precisa de repouso e depois vida normal”, explicou.

Perguntamos para quem é indicado e riscos do procedimento, o médico afirmou que nem todo mundo com calvície deve realizar a restauração capilar. “Existem várias doenças que causam queda de cabelo e precisam ser tratadas com medicamentos orais ou tópicos. Portanto, é fundamental buscar um especialista capacitado para descartar possíveis patologias antes de partir para o transplante”.

Com relação às mulheres Dr. Elson Viana deixou claro que elas também realizam o procedimento, mas que não é tão frequente.

Por Lidiane Souza

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