Cidade em Movimento

Univasf inaugura Laboratório de Robótica Educativa em parceria com o Ministério dasComunicações



Visando aprimorar o ensino de ciências nas escolas públicas, a Universidade Federal do
Vale do São Francisco (Univasf), em parceria com o Ministério das Comunicações
(MCom), lançou o projeto “Da Inclusão Digital à Robótica Educativa”, com a
inauguração do laboratório de robótica no Espaço Plural, em Juazeiro. A
proposta busca desenvolver, a partir de aplicações de robótica, habilidades de
raciocínio lógico para alunos do ensino médio ou fundamental que têm
deficiência no rendimento escolar nas áreas de exatas. Estiveram presentes na
inauguração o secretário de Telecomunicações do MCom, Hermano Barros Tercius, o
reitor da Univasf, Telio Nobre Leite, e a vice-reitora Lucia Marisy de
Oliveira.


A iniciativa faz parte do projeto-piloto Sertão Conectado do MCom, em parceria com a
Univasf. Além de Juazeiro, o projeto “Da Inclusão Digital à Robótica Educativa”
terá funcionamento em mais três laboratórios, nas cidades de Campo Formoso
(BA), Senhor do Bonfim (BA) e São Raimundo Nonato (PI), e capacitará estudantes
de 10 a 18 anos e professores para atuarem posteriormente com os alunos. Em
cada sala haverá seis computadores e dois tipos de kits de robótica: um para
crianças e outro para os estudantes mais velhos.


O projeto seguirá até 2026, com a previsão de capacitar 600 estudantes e professores.
Durante a inauguração, foram realizadas demonstrações das aplicações de
robótica para os estudantes do Colégio Estadual Rui Barbosa, em Juazeiro.
“Achei muito interessante; é algo novo para a gente. Uma experiência diferente
da sala de aula. A robótica é um campo de estudo muito atrativo”, disse Rogério
Feitoza, estudante do 9º ano, empolgado com a experiência.

Nossos laboratórios, serão realizadas oficinas nas quais serão ensinados conceitos de
lógica, programação, eletrônica, mecânica e robótica em geral. Segundo
Jadsonlee da Silva Sá, docente do Colegiado de Engenharia da Computação e
colaborador do projeto “Da Inclusão Digital à Robótica Educativa”, será feito o
monitoramento dos estudantes antes e após as oficinas; ou seja, será avaliado
se houve melhora no comportamento deles em sala de aula e no rendimento
escolar. “A robótica em si, sua aplicação, é importante porque estimula a
questão cognitiva do estudante. Isso traz muitos benefícios, como o aumento da
criatividade, da concentração, do raciocínio lógico e da capacidade de
resolução de problemas no dia a dia”, pontuou o professor.


“Nosso objetivo é melhorar o desempenho dos estudantes das escolas públicas para que
eles consigam ingressar na Universidade Federal. Queremos alcançar aqueles que
possuem alguma dificuldade em física, química e matemática, que são exatamente
as disciplinas que requerem um raciocínio lógico mais aprofundado e que as
escolas públicas, muitas vezes, não dispõem dos equipamentos necessários para
melhorar o ensino dessas disciplinas”, disse a vice-reitora Lucia Marisy
durante a inauguração do laboratório de robótica em Juazeiro (BA).


O secretário das Telecomunicações, Hermano Tercius, afirmou que, a partir deste projeto,
poderá haver a expansão como política pública para todo o Brasil. “Serão quatro
laboratórios-modelo que pretendemos utilizar como projeto piloto. Esta é a
segunda parceria que fazemos com a Univasf e confiamos que, a partir daqui,
conseguiremos expandir para todo o Brasil, para que os estudantes possam
resolver problemas na prática, entender as matérias teóricas de maneira
prática, especialmente aquelas de mais difícil compreensão, e também melhorar
sua motivação para as aulas”, afirmou o secretário.


Segundo o reitor Telio Leite, o projeto é importante para despertar nos estudantes da
educação básica o interesse pela área de ciência e tecnologia, cujo
desenvolvimento é fundamental para a soberania do país. “Através desse projeto,
fazemos a ligação entre a Educação Superior e a Educação Básica, contribuindo
com estratégias e metodologias para melhorar o ensino, com a formação de
professores e também com o desenvolvimento de um processo de
ensino-aprendizagem mais atraente”, finalizou.

Fonte: Ascom Univasf

 



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