A megaoperação Vale do São Francisco Seguro II, que contou com mais de 800 servidores da segurança pública da Bahia e de Pernambuco, resultou em 26 prisões em flagrante, 84 pessoas detidas levadas à delegacia, dois adolescentes apreendidos, 22 registros de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) e apreensão de quase seis quilos de substância análoga à cocaína.
Dentro da Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina, foram apreendidos 22 celulares e nove armas de fogo. O balanço da operação, que atuou nas cidades de Juazeiro e Petrolina, foi divulgado na noite de segunda-feira (29) pelas Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), que atuaram juntas na operação.
A megaoperação foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho, unindo as forças de segurança dos dois estados para combater várias modalidades de crime, como o tráfico de drogas, além de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em aberto.
Durante os trabalhos da segunda fase da Vale do São Francisco Seguro, também houve o cumprimento de 10 mandados de busca dentro da Operação Escroque e cinco mandados de busca e apreensão da Operação Paralelo 8, ambas da Polícia Civil de Pernambuco. Outros sete mandados de internação provisória foram cumpridos.
Para o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, a operação foi exitosa e teve como foco principal a preservação da ordem pública na região, por meio de ações policiais ostensivas e preventivas, voltadas ao reforço operacional e à redução da criminalidade nas cidades de Petrolina e Juazeiro.
A operação contou com a participação pernambucana do 5º BPM, do Grupamento Tático Aéreo (GTA), de militares do 2⁰ Biesp, do Bepi, além de integrantes da PCPE, do CBMPE e das polícias militar e civil da BAhia. Ações conjuntas com a PRF, com a Guarda Civil e demais órgãos municipais também foram realizadas.
Durante a deflagração da Operação Vale do São Francisco Seguro II, a Polícia Civil de Pernambuco desencadeou a Operação Escroque, cujo objetivo era investigar o desvio de pagamento de diárias pela câmara municipal de Lagoa Grande.
Segundo a polícia, o desvio do dinheiro público era feito por meio de contratos com locadores e construtoras. Há comprovação de proveito criminoso na ordem dos R$ 4,3 milhões. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, de afastamento dos dois vereadores envolvidos e sequestro de bens no montante do prejuízo apurado.
Com informação da Folha de Pernambuco
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